A JIRAU ENERGIA entregou no mês de fevereiro a obra do alteamento da BR-364 que interliga Rondônia ao Acre, foram exatamente 10,34 quilômetros de construção que consistiu com a tecnologia construtiva semelhante às construções de grandes rodovias do país. O projeto executivo foi elaborado pela Jirau Energia, e aprovado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), seguindo os níveis d´água (remanso) determinados pela Agência Nacional de Águas (ANA). Um cumprimento de outorga da Jirau Energia para garantia e proteção da infraestrutura rodoviária da Rodovia BR-364 na área de influência do reservatório da Usina Hidrelétrica Jirau.
De acordo com Gerente Civil e Segurança de Barragens da JIRAU ENERGIA, Claudiney Freitas, o projeto executivo foi elaborado pela Jirau Energia, e aprovado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), seguindo os níveis d´água (remanso) determinados pela Agência Nacional de Águas (ANA).
“Trata-se de um cumprimento de outorga da Jirau Energia para garantia e proteção da infraestrutura rodoviária da Rodovia BR-364 na área de influência do reservatório da Usina Hidrelétrica Jirau. Assim o alteamento tem o objetivo de evitar alagamentos do Rio Madeira, como o ocorrido em 2014 na histórica cheia, que interditou totalmente trechos da estrada e isolou o Estado do Acre”, explicou Claudiney Freitas.
Segundo dados do DNIT, a BR-364 é o principal corredor logístico para o abastecimento estado do Acre e de interligação da malha rodoviária federal do país. O trecho alteado também compõe na extensão da BR-364 (Brasil), a chamada rota transoceânica responsável pelo escoamento de produção da região norte (Mato Grosso, Rondônia e Acre) ao oceano Pacífico (Porto do Chile) com destino à Ásia. Neste contexto, é responsável pelo escoamento da safra de grãos do Acre/Rondônia/Mato Grosso, além da parte Oeste e Norte do Estado de Mato Grosso. Assim, passam na rodovia federal aproximadamente 8 milhões de toneladas de grãos por ano.
Além de rota estratégica, as obras vão garantir mais segurança e conforto aos usuários em especial na ligação entre os municípios do Oeste de Rondônia e do Acre, principalmente nos períodos de chuva e de cheia dos rios.
SOBRE O PROCESSO DA OBRA
O alteamento foi da elevação do greide com disposição de camada drenante em rachão (50 cm), a sub-base, a base e o revestimento asfáltico em Concreto Betuminoso Usinado à Quente (CBUQ), o que confere uma camada estrutural ao pavimento de 90 cm semelhante ao das grandes rodovias do país. Também, houve o alteamento da ponte da Velha Mutum Paraná com extensão de 220m onde foi alteada em 2,10m.