Em alusão ao Dia dos Povos Indígenas, 19 de abril, a Jirau Energia compartilha que iniciou no mês de março as atividades para elaboração do Subprograma de Apoio ao Povo Oro Win da Terra Indígena (TI) Uru Eu Wau Wau.
Os Oro Win são da etnia anteriormente conhecida como Pakaas Nova e que hoje são denominados pelo etnônimo Wari’ ou Oro Wari, cuja língua pertence à família linguística Txapakura, e habitam suas terras tradicionais às margens do rio Pacaás Novos, na parte oeste da TI Uru Eu Wau Wau, no município de Guajará Mirim (RO).
Atualmente os Oro Win encontram-se aldeados em quatro comunidades com uma população de 142 pessoas, onde praticam diversas atividades de subsistência e economia, como a produção agrícola e de artesanatos, caça, pesca e extrativismo da castanha.
No período de 07 a 13 de março de 2023, foram realizadas diversas atividades de coleta de dados nestas aldeias para subsidiar a elaboração de ações de apoio pela Jirau Energia, concessionária da Usina Jirau.
Foram dias de trabalho intensos e bastante produtivos. Estar em diálogo com as comunidades é fundamental para estabelecer a plena compreensão da atual realidade sociocultural dos Oro Win da TI Uru Eu Wau Wau como o seu histórico, suas relações com outras etnias e com a comunidade ribeirinha do rio Pacaás Novos, e assim oferecer a garantia para um subprograma de apoio adequado à sua realidade.
“A partir das necessidades diagnosticadas in loco, a Jirau Energia, alinhada ao seu PBA-CI (Plano Básico Ambiental do Componente Indígena), aprovado em 2023, poderá suportar, por exemplo, as ações que trazem melhorias significativas para saúde, educação e cultura desta comunidade”, declarou João Borges, Analista de Meio Ambiente da Jirau Energia.
Esta atividade contou com o apoio e a participação da equipe do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Porto Velho e com a equipe da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) – Coordenação Regional de Guajará Mirim.
“A parceria entre a Jirau Energia e o DSEI PVH trouxe incalculáveis benefícios para as Comunidades Indígenas assistidas, pois todas as ações são planejadas de acordo com a necessidade real de cada aldeia, respeitando a cultura e o interesse de cada povo. Destaco ainda a última ação, por meio de visita in loco às comunidades residentes em regiões de difícil acesso, momento em que os técnicos da DIASI e da Jirau puderam ouvir de perto as demandas e compreender quais as dificuldades enfrentadas pelos indígenas. As ações propostas extrapolam o escopo da saúde e propiciam desenvolvimento social e cidadania”, concluiu Suellen Teixeira de Faria Resende, Substituta Eventual do Coordenador Distrital de Saúde Indígena.