A diversidade de espécies de animais encontrada na área de influência da Usina Hidrelétrica Jirau, tem garantido resultados surpreendentes obtidos por meio do Programa de Conservação da Fauna Silvestre. Desenvolvido desde 2010 de forma contínua, já registrou 2.701 espécies na região. Destas, 30 são consideradas novas para a ciência.
O Programa, executado pela empresa Arcadis Logos, tem por objetivo a realização do monitoramento da fauna antes, durante e após o enchimento do reservatório. O resultado aponta, até o momento, nenhum impacto na fauna em função da Usina Jirau, o que caracteriza a seriedade e compromisso por parte da Energia Sustentável do Brasil, concessionária da Hidrelétrica.
De acordo com a coordenadora da Arcadis Logos, Beatriz Leite, a metodologia aplicada tem ocorrido por meio de 11 subprogramas, sendo cada um desenvolvido de forma específica. “A coleta e análise de dados são aplicadas por especialistas, que utilizam métodos distintos, desde armadilhas fotográficas para registro de mamíferos de médio e grande porte, rede de neblina para a coleta de aves e morcegos, até uso de equipamentos para coleta de insetos vetores”, detalha.
A contribuição do Programa de Conservação da Fauna Silvestre, tem ido além dos trabalhos desenvolvidos e o conhecimento da fauna local. Resultou na premiação da 10ª Edição do Prêmio Brasil Ambiental, na categoria Preservação e Manejo de Ecossistemas, com o projeto “A Importância dos Projetos Ambientais da UHE Jirau para o Conhecimento da Fauna Silvestre da Região Amazônia”. A solenidade ocorreu no final de 2014 e foi organizada pela Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio). Além disso, os dados coletados no âmbito do Programa, irão proporcionar material de estudo nas principais universidades do país.