Uma equipe formada por engenheiros, biólogos e técnicos em piscicultura da Companhia Paranaense de Energia (COPEL) conheceu os dois Sistemas de Transposição de Peixes (STP’s) da Usina Hidrelétrica Jirau. O grupo atua na Usina Hidrelétrica Colíder, em construção no rio Teles Pires (MT), e veio com o objetivo de trocar conhecimento e experiências sobre o uso de tecnologias utilizadas na conservação dos peixes.
No dia 10 de março, os visitantes foram recepcionados por profissionais da gerência de meio ambiente da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da UHE Jirau. E durante a visita, viram de perto as atividades de captura, resgate, marcação e monitoramento das espécies existentes no rio Madeira.
Segundo o gerente de divisão eletromecânica da Usina Colíder, Arthur Ferreira Neto, os excelentes resultados nessa questão em Jirau chamaram a atenção da equipe. “Estamos preocupados com a questão da preservação dos peixes e com os impactos da construção da nossa usina. Essa visita é para conhecer as melhores práticas que estão sendo adotadas em Jirau e a partir dessa experiência, estudar uma maneira de adaptá-las à nossa realidade”, explicou. O grupo também visitou a UHE Santo Antônio com a mesma finalidade.
De acordo com o coordenador de meio físico e biótico da ESBR, Michel Obara, técnicos e especialistas em meio ambiente, pescadores profissionais e amadores, todos reconhecem a importância do trabalho feito na UHE Jirau. “Os STP’s implantados aqui na Usina têm se tornado referência na transposição e preservação da ictiofauna. Os sistemas impressionam positivamente como uma experiência que deu certo”, enfatizou.