Energia Sustentável do Brasil, empresa responsável pela implantação da Usina Jirau, intensifica nesta semana do meio ambiente, os trabalhos de resgate e conservação da fauna dentro do canteiro de obras, local onde está sendo realizada a supressão vegetal nessa primeira fase de implantação da usina. Já foram catalogados 1.341 animais entre anfíbios, aves, répteis e mamíferos. Entre as espécies raras estão a preguiça real e o tamanduaí.
Após a captura, eles recebem os cuidados veterinários na base de resgate instalada dentro do canteiro, são catalogados e em seguida, transferidos para a área de soltura, localizada a 15 quilômetros acima do eixo da barragem. “É um trabalho de recolocação dos animais no seu habitat natural”, explica Rafael Silveira Ribeiro, coordenador da base de resgate e médico veterinário da Naturae, empresa com expertise na área, contratada pela Energia Sustentável para realizar esta atividade.
A base de resgate é equipada com toda infra-estrutura necessária para receber os animais. Atualmente, 16 agentes ambientais entre veterinário, biólogo, auxiliar administrativo, barqueiro e ajudante de campo, trabalham diariamente para garantir a qualidade de vida dos animais.
Além da área de soltura, os animais também podem ser enviados para instituições de ensino, pesquisa e zoológicos, com a devida autorização dos órgãos ambientais competentes. As atividades de resgate da fauna acontecem durante a implantação do canteiro de obras e da limpeza da área do reservatório.